Estética Íntima

Estetica intima Medicina

Esse conceito tem sido cada vez mais explorado na área da ginecologia e se refere a aparência da região genital. É muito importante ressaltar que não existe um padrão de genitália e que a resposta sexual feminina está relacionada a diversos fatores biológicos, psíquicos, culturais, hormonais, etc. Portanto, esses procedimentos são recomendados apenas em casos de desconforto profundo, onde a mulher se sente de fato incomodada e insegura com alguma característica e que impacte negativamente em sua autoestima, saúde física ou emocional.

Diversos fatores fisiológicos e/ou genéticos quando associados a fatores exógenos como processo de envelhecimento, obesidade, tabagismo e gestações podem culminar em alterações na região genital.

As queixas mais frequentes estão relacionadas a atrofia e ressecamento vaginal (podendo ou não estarem ligadas a queixas de incontinência urinária), hipertrofia de pequenos lábios, flacidez vaginal e escurecimento da região vulvar.

Atualmente dispomos de diversas técnicas para o manejo dessas queixas, podendo ser utilizados cremes, medicamentos e até mesmo o uso de laser na região íntima.

Laser Íntimo

O laser é hoje uma das ferramentas mais poderosas e valiosas utilizadas em diversos tratamentos que consequentemente levam uma melhor qualidade de vida para as mulheres.

Com o empoderamento alcançado atualmente, a mulher se tornou mais conhecedora de suas necessidades, mais ativa sexualmente e também mais exigente em diversas áreas de sua vida.

Muitas mulheres apresentam queixas de secura vaginal, irritação, coceira, desconforto durante ou após urinar e dor durante a relação sexual. Esses sintomas podem estar associados a atrofia genital e o que poucas sabem é que é possível facilmente melhorar essa série de sinais e sintomas. 

O laser íntimo realiza disparos que contribuem para a estimulação e produção de novas fibras de colágeno, remodelando e aumentando a circulação sanguínea da mucosa e contribuindo para o desenvolvimento de tônus e força muscular, bem como aumento da espessura da mucosa e recuperação da lubrificação natural de uma maneira segura e indolor.

Pode ser utilizado em mulheres com histórico de câncer que possuem contraindicação absoluta para outros tratamentos hormonais.

Os resultados já podem ser observados após a primeira sessão. A quantidade e o intervalo entre elas variam de paciente para paciente, de acordo com o nível de atrofia e a queixa a ser tratada.

Seu uso pode ser indicado para melhora da flacidez vaginal, incontinência urinária leve e ressecamento vaginal (muito comum em mulheres na menopausa, mas ocorrendo também em mulheres jovens ou que tiveram filho recentemente).

Existem protocolos específicos que auxiliam tanto em questões estéticas e funcionais como na promoção do rejuvenescimento vulvo-vaginal e pode também ser utilizado com finalidade cirúrgica, como na cirurgia para redução de pequenos lábios, cicatrizes e quelóides, cistos sebáceos e outros.

Ninfoplastia (também chamada de Labioplastia)

É um procedimento realizado para reduzir os pequenos lábios vaginais, localizados na parte interna da genitália. Além de promover a harmonização estética da região, o American College of Obstetricians and Gynecologiste (ACOG) recomenda sua utilização também em algumas condições como quando a hipertrofia ou assimetria dos pequenos lábios percebida pela mulher lhe cause desconforto em atividades esportivas ou uso de roupas, dor ou aprisionamento intravaginal dos pequenos lábios ou dor durante a penetração vaginal.

Clareamento Vulvar

A hiperpigmentação da região íntima é um processo natural associado a fatores como gravidez, nutrição, obesidade, tabagismo e até à constituição genética. Mesmo não sendo regiões expostas ao sol, elas costumam escurecer ao longo do tempo, uma vez que a pele desse local tem uma espessura mais fina do que o resto do corpo, o que a torna naturalmente sensível. Além disso, o atrito do movimento nessa região contribui para o aumento da pigmentação da área.

Devemos lembrar que nem sempre o clareamento dessa região ocorre rapidamente. Por se tratar de partes do corpo delicadas, a paciente deve seguir o protocolo orientado pelo profissional.

Depilação a Laser

Atualmente, inúmeros são os parelhos utilizados para depilação da região genital. A utilização do laser ou a luz pulsada objetiva a destruição da unidade do folículo piloso. A habilidade de remover o pêlo sem danificar a pele adjacente se deve ao princípio da fototermólise seletiva que preconiza que uma determinada onda, com certa duração de pulso e determinada fluência provoque um dano térmico localizado somente no alvo que contém a molécula que absorverá a energia, ou seja, o cromóforo. No caso da depilação, o alvo é a melanina da haste do pêlo e da matriz.

Dra. Beatriz Jorquera
Ginecologista

CRM-SP: 150101
RQE: 85000

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Dra. Beatriz Jorquera

“Médica ginecologista e obstetra com mais de oito anos de experiência.”

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