Você já ouviu falar em Incompetência istmocervical?

Incompetência Istmocervical

Incompetência Istmocervical, também chamada de IIC, é uma doença em que a falha no sistema oclusivo do útero determina abortos tardios e partos prematuros podendo ser sua causa congênita ou adquirida.

Incompetência Istmocervical Congênita 

Está associada a um distúrbio congênito relacionado a anormalidades uterinas, além de exposição ao dietilestilbestrol durante a vida intrauterina materna. 

Incompetência Istmocervical Adquirida 

Pode decorrer de sequela de trauma na região istmocervical,  causado principalmente por dilatações intempestivas do colo, aplicação de fórcipe alto em colos não completamente dilatados e por cirurgias do tipo amputação de colo.

Sintomas da incompetência istmocervical

  • Dilatação prematura e indolor do colo do útero;
  • Abortos tardios;
  • Sangramento vaginal;
  • Sensação de peso no canal vaginal;
  • Ruptura prematura da bolsa com perda de líquido amniótico pelo canal vaginal.

Como identificar a IIC?

A ultrassonografia transvaginal no segundo trimestre pode ajudar a identificar as mulheres que irão apresentar incompetência do colo, dentro do grupo de risco. Contudo, infelizmente, na grande dos casos, a incompetência do colo só é identificada depois do parto prematuro ocorrer pela primeira vez.

Existe tratamento para a incompetência istmocervical?

Existem tratamentos que podem evitar as complicações da doença, dentre elas principalmente a prematuridade. 

A cerclagem uterina é o procedimento mais usado atualmente. O procedimento cirúrgico realizado durante a gravidez tem como objetivo costurar o colo do útero a fim de mantê-lo fechado até que a gravidez se complete.

Após a cirurgia é importante que a gestante fique em repouso e evite manter relações sexuais no período indicado pelo médico. A mulher deve manter a cerclagem até a 37ª semana de gravidez, quando serão retirados os pontos. A partir daí, deve aguardar o início do trabalho de parto espontâneo.

No decorrer da gestação, a associação com outros métodos de prevenção do parto prematuro, como uso de progesterona e pessário cervical, podem ser recomendados para casos selecionados.

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Dra. Beatriz Jorquera
Ginecologista

CRM-SP: 150101
RQE: 85000

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Dra. Beatriz Jorquera

“Médica ginecologista e obstetra com mais de oito anos de experiência.”

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