HIV é a sigla para vírus da imunodeficiência humana, que é o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Nem todo mundo que vive com o HIV chega a desenvolver a AIDS mas, quando ativo, o vírus ataca o sistema imunológico, responsável por defender nosso organismo de doenças.
No Brasil, a infecção por HIV cresceu 20% nos últimos 8 anos, indo na contramão do resto do mundo. E o pior: jovens entre 20 a 24 anos são os mais afetados. A transmissão do HIV se dá por meio da troca de fluidos corporais como, por exemplo, sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno.
Muitas pessoas que são portadoras do HIV podem não ter nenhum sintoma durante 10 anos ou mais e a única forma de realizar o diagnóstico é por meio do teste, que é gratuito e pode ser realizado em qualquer unidade básica de saúde sem necessidade de pedido médico ou agendamento prévio.
O preservativo é o método de prevenção mais usado, sendo barato e de fácil acesso, mas é importante falar sobre a prevenção combinada, que associa diferentes métodos (ao mesmo tempo ou em sequência) conforme as características e o momento de vida de cada pessoa.
Entre os métodos que podem ser combinados, estão a profilaxia pós e pré-exposição. A profilaxia pós exposição (PEP) é a combinação de antirretrovirais que devem ser iniciados até 72 horas após o possível contato com vírus. Tanto numa relação sexual desprotegida, quanto num acidente com instrumentos cortantes como agulhas e alicates, por exemplo.
A profilaxia pré-exposição (PrEP) é a utilização do medicamento antirretroviral por aqueles indivíduos que não estão infectados pelo HIV mas que se encontram em situação de elevado risco de infecção. Com o medicamento já circulando no sangue no momento do contato com o vírus, o HIV não consegue se estabelecer no organismo. A PrEP é a mais nova tecnologia de prevenção ao HIV e já é disponível no SUS. Os grupos que tem indicação para receber a PrEP são: os profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens e gays, população trans, e casais sorodiferentes (quando um tem o vírus e o outros não).
Vale lembrar que janela imunológica é o período entre a infecção e a produção de anticorpos pelo organismo contra o HIV em uma quantidade suficiente para serem detectados pelos testes. Portanto, após a data de exposição ao risco, é necessário esperar no mínimo 30 dias para realizar o teste.