Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma doença específica da gestação, diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria (presença de proteínas na urina, em uma quantidade superior ao normal), que se manifesta após a 20ª semana da gravidez. 

A pré-eclâmpsia pode ser evoluída para situações de maior gravidade como eclâmpsia, acidente vascular cerebral hemorrágico, insuficiência renal e até a morte. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios hipertensivos da gestação constituem importante causa de morbidade grave, incapacidade de longo prazo e mortalidade tanto materna quanto perinatal. Em todo o mundo, 10% a 15% das mortes maternas diretas estão associadas à pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 

Sintomas da pré-eclâmpsia leve

  • Pernas inchadas; 
  • Aumento de peso devido a retenção de líquido; 
  • Dor de cabeça associada; 
  • Escotoma (perda total ou parcial da capacidade de visão de uma região do campo visual, que geralmente se encontra rodeado por uma área onde a visão está preservada).

Sintomas da pré-eclâmpsia grave

  • Desenvolvimento de convulsões; 
  • Alterações da Síndrome HELLP, que ocorre modificações no fígado; 
  • Enjoo; 
  • Dores no estômago e na região do fígado; 
  • Hemorragia; 
  • Sangramento intra-abdominal; 
  • Edema.

Fatores de risco para a pré-eclâmpsia 

  • Primiparidade;
  • História familiar de pré-eclâmpsia;
  • Hipertensão arterial ou doença renal preexistente;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Trombofilia;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Idade materna (acima de 40 anos);
  • Gravidez múltipla;
  • Fertilização in vitro.

O que é eclâmpsia?

Eclâmpsia é caracterizada pela ocorrência de crises de convulsões em gestantes com pré-eclâmpsia, sendo uma das complicações mais graves da doença.

Como evitar a eclâmpsia? 

Diante do diagnóstico da pré-eclâmpsia, o foco do controle clínico é a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal, por meio: de orientações sobre os sinais de comprometimento da doença, de encaminhamento e assistência em serviços terciários e com assistência neonatal qualificada, do bom controle pressórico, da prevenção da eclâmpsia ou de sua recorrência e na identificação precoce de alterações laboratoriais.

O sulfato de magnésio (MgSO4) também é indicado, pois reconhecidamente é a melhor alternativa para prevenção e tratamento da eclâmpsia.

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Referência

https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/REVISTAZFEMINAZ-Z2019ZVOLZ47ZNZ5.pdf

 

Dra. Beatriz Jorquera
Ginecologista

CRM-SP: 150101
RQE: 85000

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Dra. Beatriz Jorquera

“Médica ginecologista e obstetra com mais de oito anos de experiência.”

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